quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Fez-se mar

Será que nós ser humanos somos compostos apenas por vontades superficiais e materiais, ter um cabelo mais liso, um aspecto diferente, ser mais alto ou mais baixo...? Não sei se mais de umas 5 pessoas no máximo lêem fielmente ao meu blog, mas o texto que vem sendo até agora está meio diferente do que costuma aparecer aqui. (caso você não leia) E pretende ser assim daqui em diante.
Recentemente cheguei a conclusão que não passamos de animais...e não é no sentido de as vezes sermos grosseiros e agressivos como os animais...(é o estereótipo animal, mas não concordo muito com isso).
Nesse mundo novo da tecnologia, da praticidade e de tudo ''menos tempo'', ''menos força'' e mais resultado. Será que isso reanima e satisfaz a sociedade? A resposta obviamente (para alguns) é NÃO.
Como somos bons animais disfarçados de más humanos, o que queremos mesmo é seguir o nosso instinto. (venho a repetir, não é o instinto selvagem...eu acho... ou algo do tipo).
Não vou chegar dando cara à tapa. Vamos começar pelo básico. (como qualquer bom animal humano) Aquela música que costumamos a bater nossa cabeça contra a parede, transmitindo o som de alguma forma, por meio de notas ou batidas que te satisfaça por inteiro fazendo você se esquecer de todos ao se redor (tente imaginar você sozinho em um bate cabeça com você mesmo)....aquela vontade de gritar qualquer tipo de resmungo estranho só para libertar toda a sua energia carregada no peito acompanhado com chutes e socos no próprio ar que você respira. Só por ouvir uma música muito boa.
Alô gente isso é coisa de animal. E ainda bem que é de animal. Imagine todos num show do Slipknot PARADOS. Isso não existe, somos mais animais que os próprios animais. (um leão não aguentaria o som perturbador e sairia correndo).
Se você for uma pessoa que não gosta de músicas pesadas, vamos usar outro exemplo então.
Proponho um desafio, tente ficar com os pés parados enquanto escuta uma canção de reggae. Ou tente não cantar junto Pais e Filhos do Legião Urbana ou Oceano do Djavan. É humanamente impossível.
A parte triste disso é quando o seu instinto está concentrado em algum tipo de afeto ou sentimento em que você não pode realizar.
Você sente uma vontade imensa destinada a apenas uma pessoa. Sua vontade é de beijá-la, acariciá-la e realizar certos momentos espontaneamente íntimos. E não pode.
A situação nos tira de um direito que o nosso corpo pede, a sua mente IMPLORA. E o que fazemos é apenas segurar a onda e ficar no cantinho ali.
É difícil quando nos tiram algo de tão bom, principalmente quando tínhamos isso e com o passar do tempo deixou de fazer parte da sua rotina. A vontade é voltar no tempo e aproveitar mais os segundos em que você tão bem passou por aquilo, já com a mente preparada para um ''isso um dia vai acabar, então vai ser menos doloroso depois''. É como se a sua comida favorita não existisse mais, ou a série que você tanto amava acabasse. Só que pior.
Sentimos como se fôssemos passarinhos engaiolados, como se houvesse um grito dentro de você urrando até você saciar aquilo. A vontade de chorar é imensa e você nem mais consegue controlar suas lágrimas o que acaba transtornando mais a situação.
Roupa...Carro...Casa? A gente gosta mesmo é de ser retribuído.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A losing game

Eu nunca planejei algo que condiz a você
Eu nunca agi com a razão sem saber o que o meu coração sentiu
Mas deve ser por isso que o nosso jogo mudou
E agora eu posso ditar algumas regras contra mim mesma
Só por mudar o que comemos ontem
Ou se já faz alguns dias que não há sol...
Não tem como não dizer que eu nunca soube que isso iria acontecer
Já batia a hora do meu sorriso perder a sua graça
E agora não tem mais como...
Algum dia alguém terá que ceder, do jeito que for...